A pergunta "quanto pago de INSS?" é muito comum entre os trabalhadores brasileiros, especialmente entre aqueles que estão começando a contribuir ou que desejam entender melhor como funciona o cálculo da sua contribuição previdenciária.
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é responsável pela gestão da Previdência Social no Brasil, oferecendo benefícios importantes como aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte e salário-maternidade.
Neste artigo, vamos explicar como calcular a contribuição ao INSS, como saber quanto pago de INSS e quais fatores influenciam no valor da sua contribuição.
O INSS é o órgão responsável pela gestão da Previdência Social no Brasil. Ele tem como principal objetivo garantir a seguridade social para os trabalhadores, oferecendo benefícios em caso de aposentadoria, invalidez, doença, e outros eventos que afetem a capacidade de trabalho.
As contribuições ao INSS são obrigatórias para todos os trabalhadores formais (com carteira assinada), autônomos e até para quem realiza atividades informais. Elas são descontadas diretamente da folha de pagamento dos empregados registrados, enquanto os trabalhadores autônomos precisam fazer o pagamento por conta própria.
Esses benefícios são pagos aos trabalhadores que têm suas contribuições registradas pelo INSS, com base nos valores mensais que eles pagam durante suas atividades laborais.
O valor do INSS que você paga depende do seu tipo de vínculo de trabalho e do seu salário ou receita mensal.
Para quem é empregado com carteira assinada, o valor é descontado automaticamente pela empresa. Já os autônomos, contribuintes individuais e MEIs (Microempreendedores Individuais) precisam calcular e efetuar o pagamento por conta própria.
Para quem trabalha com carteira assinada, o INSS é descontado diretamente da folha de pagamento. O valor descontado varia conforme o salário do trabalhador e segue uma tabela progressiva, com alíquotas que aumentam de acordo com a faixa salarial.
Se você recebe até R$ 1.302,00, a alíquota aplicada será de 7,5%. Isso significa que o valor descontado do seu salário será R$ 97,65 (R$ 1.302,00 x 7,5%).
Se você recebe entre R$ 1.302,01 e R$ 2.571,29, a alíquota aplicada será de 9%. Portanto, o valor do desconto será R$ 231,42 (R$ 2.571,29 x 9%).
Para salários maiores, o desconto será proporcional às faixas estabelecidas pela tabela, com a alíquota de 12% e 14% para os salários mais altos.
Esses valores são descontados diretamente da sua remuneração e repassados ao INSS pelo empregador.
Se você é autônomo ou contribuinte individual, o cálculo do quanto pago de INSS será diferente. Nesse caso, você é responsável por calcular e pagar sua contribuição diretamente à Receita Federal.
Os trabalhadores autônomos ou contribuintes individuais devem contribuir de acordo com o salário de contribuição, que é o valor sobre o qual o INSS será calculado. A alíquota é progressiva, com base na tabela do INSS.
Tabela de Alíquotas para Contribuintes Individuais e MEIs (2025):
Se o autônomo optar pela alíquota de 20% e receber R$ 2.000,00 por mês, ele pagará R$ 400,00 de INSS (R$ 2.000,00 x 20%).
Caso opte pela alíquota de 11%, ele pagará R$ 220,00 de INSS (R$ 2.000,00 x 11%).
O pagamento é feito por meio de uma guia de recolhimento chamada GPS (Guia da Previdência Social), que pode ser emitida no site da Receita Federal.
O MEI (Microempreendedor Individual) também deve fazer o pagamento do INSS, mas com um valor fixo e reduzido. Para o MEI, a contribuição mensal ao INSS é de 5% do salário mínimo vigente.
Em 2025, o salário mínimo é de R$ 1.420,00, o que significa que o MEI pagará R$ 71,00 de INSS por mês (R$ 1.420,00 x 5%).
Este valor garante a cobertura do INSS para benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e pensão por morte, mas não permite a aposentadoria por tempo de contribuição.
Se o trabalhador não realizar o pagamento do INSS, ele pode perder a cobertura de benefícios previdenciários, como aposentadoria e auxílio-doença. No caso de autônomos e MEIs, o pagamento do INSS é obrigatório, e o não pagamento pode resultar em juros, multas e até mesmo em problemas futuros na hora de solicitar benefícios.